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Aonde foi parar a minha costela?

O homem é um animal irracional. Com exceções – é claro. Há aqueles que são apenas animais. Na época em que o sol girava em torno da Terra as coisas eram mais fáceis, afinal, não muito antes, éramos definitivamente evoluídos à perfeição. Costelas, nem demais, nem de menos. Na medida. Mas o Criador não se contentou em ver um ser humano completo. Numa tarde de uma terça-feira chuvosa, ele se entrega a um devaneio e saca um ossinho da costela de sua criação e torna o pobre homem incompleto e infeliz. Costela essa que pouco se sabe do paradeiro, se era verdadeira, falsa ou flutuante. Somente se sabe que desde Aquele Tempo muita coisa mudou: a Terra deixou de ser chata e foi dissuadida a deixar o posto de centro do universo para o sol, que mais tarde foi traído por outros astros. O mundo girou, girou, girou, tanta coisa aconteceu e o homem - desde os primórdios de Lilith, continua a procurar com refinada cautela: em qual mulher que enfiaram a minha costela?

Fernando Botto








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Curador Carlos Zemek


Curador e Artista Plástico.
Membro da Academia de Cultura de Curitiba.
(41) 9831-2389 - cazemek@yahoo.com.br

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