BarraDestaque



Coluna1



ColunaEsquerda

ColunaDireita


BarraDuplaDestaque

Contemplando o Paraná 2015



PAZ PASSEIO

Paz Passeio
de tantos e tantos antigos recreios.
Paz Passeio
que sobrevive
em meio a vidas de tantos anseios.
Paz Passeio
de centenária memória
quase nunca registrada na história.
Paz Passeio
Público por excelência.

Carlos Eduardo Muniz
Fotografia Decio Romano  |  Edição Digital Carlos Zemek


Haja Paraná!
E fez-se a poesia.
Deus estava lá
Criou-se o dia
Dia do Paraná.

Houve o Paraná
Pelas águas indo.
Deus estava lá
Fê-lo muito lindo
Deu-nos para amar.

Eis o Paraná
Pérola divina
Luz daqui de lá
Onde Deus assina.
Viva o Paraná!
17.03.2002

Decio Romano




ESTADO VIVO

Paraná em estado, vivo 
Com seus pinheiros que arriscam o céu e sobem 
Feito silenciosos fogos de artifício. 
Explodem de natureza as tuas paisagens 
Cenários de um rascunho divino.
Pelas tuas veias, escorrem cataratas 
Onde a força de Deus comove e mora 
Onde o choro cai inteiro. 
Pelas tuas terras germinam grãos fortes, alívio da fome. 
Do corpo e da panela, o alimento. Pelos teus céus traçam os pássaros, 
Gratuitos destinos em vôo acrobático e esplêndido. 
Em seu ar puro, respira a bandeira tremula, de um orgulho exímio 
Ergue teu mastro à Pátria Brasileira. 

Marina Carraro


24 de mar de 2015 (Fragmentos)

Ode a União da Vitória
União da Vitória, cidade onde nasci,
Festejamos 125 anos junto a ti.
Cidade sem praia ou mar,
Com cachoeiras imensas,
Com um rio caudaloso
Que parece virar prata,
Que embora belo, também chora.
Quando se sente ansioso transborda...
Tua marca também é o pinheiro
Que é o símbolo do Paraná
Como o pinhão plantado pela gralha azul
Aqui minhas raízes foram fincadas
Estou em ti,
Querida cidade de União da Vitória.

Marli Terezinha Andrucho Boldori


As 4 ESTAÇÕES EM CURITIBA

BRs engarrafadas 
Árvores avermelhadas 
Geadas - gélidas geladas 
Flores amarelas espalhadas 

Helena Maria W Gomes
Fotografia Michele Zambon | Edição Digital Carlos Zemek

O OLHO DE CURITIBA

Curitiba tem um olho 
Não dois 
Olho que brotou da mente de um gênio 
E da mão de muitos homens depois 
Cegas, elas tatearam os sonhos do mestre 
um a um 
mão por mão 
E edificaram uma grande visão


Michele Zambon


CURITIBA E &
tintina o vento na praça Santos Andrade
um ator coloca uma máscara de vampiro
e sacode as recordações da cidade
poetas rastreiam as pegadas de Leminski e Helena Kolody
anoitece - o teatro Guaíra abre as portas e o público sorri
(timidamente)

Isabel Furini


Polaco de Curitiba

Vislumbrando uma nova aurora
Atravessaram os mares tenebrosos,
Para chegar na terra dos pinheirais.
Aqui plantaram as sementes do que se come,
Do que se veste, do que se abriga, do que se alegra,
O solo fértil fez nascer a mistura das alvas faces,
Dos cabelos do sol, dos olhos do céu e do mar
Sempre colonos, sempre polacos,
Sempre tementes a um só Deus.
Casaram com os índios, com os negros, com os outros.
Só para fortalecer o sangue e a coragem que trouxeram.
A mesa farta, até hoje, a tradição permanece,
Nos lares poloneses-brasileiros-curitibanos.

Neyd Montingelli

galery